terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Navegando pela penumbra do breu da serra - Dragão de Sangue

Perdido o Dragão de Sangue andou pela serra, saiu do seu covil e perdeu-se no breu onde sentimentos e pensamentos megulharam a sua alma ferida numa tempestade de emoções.

Assim foi cercado pela sensação de que o fim estava próximo.
Aguardava em encontrar com o velho cefeiro, e que este o fizesse desaparecer dali, naquele instante, transformando este ser em cinzas de uma vaga memória.

Mas não o encontrou no seu nocturno passeio, pois este velho cefeiro anda esquivo e adora ver o nosso Dragão de Sangue sangrar do seu coração de lava.

‎...vagueando pelo breu da noite... por entre os nocturnos... pela serra sentido a sua pulsação... assim anda um ferido Dragão de Sangue... tentando desaparecer no éter da vida... mas acabou por voltar ao covil... onde novamente a negra solidão o invade e acorrenta a alegria e o seu sorriso, dando a vez a lágrimas geladas de um fogo apagado.

O Dragão de Sangue sente as sombras a puxa-lo para o esquecimento, alimento as memórias de belos e quentes sorrisos de outrora na companhia da bela estrela.

As sombras corroem a sua alma e apagam o fogo do seu coração de lava.

...continua...

- Sejam felizes e sorriam - Always and all the time, forever and ever...

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