domingo, 29 de abril de 2012

Patrick Bruel - J'te l'dit quand même

Sonhos: "Um raio de sol"



Um dia normal como qualquer outro. Quando terminei o meu dia de trabalho e dirigia-me ao carro, uma voz de longe chamou por mim:
- Armindo! – uma voz feminina e doce, uma voz que gerou em mim um turbilhão de sensações, uma voz que despoletou ansiedade.

Foi então que parei e virei par atras, tentando ver quem me chamara.
Era ela, neste fim de dia ensoleirado, era um doce e lindo raio de sol. Fiquei nervoso. Que queria ela de mim.
Ela que há muito não me dirigia a palavra fora do trabalho.

Um som perdido


Este amor que não desvanece
Me preenche e abarca a minha alma
Este amor que não diminui
Que continua forte como no início

Um amor lindo e puro
Que abraça-me em sonhos
Um amor real e único
Provoca-me tremores quando a vejo

Amordaço a minha voz
Que vem do coração
Acorrento a alma
Que chama por ela

Liberta-me deste sentimento
Apaga-me esta presença em mim

Tu, tu, tu, tu…
Bate o meu coração,
Um som perdido em mim
Monótono e solitário…

Desejo-lhe felicidades,
Desejo-lhe alegria…
Pois a amo,
Pois a quero bem.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sonhos: "No escuro da sala"

Numa noite de chuva, entrei, atravessando as castanhas portas escancaradas, descendo os três degraus e avançando na semi-luz da sala do simpático bar. Dirigindo-me até ao balcão reparei na música que preenchia o ambiente sombria mas acolhedor.
Lá estava ela no canto. Ela que até aquela noite não voltara a dirigir a palavra, ergueu-se e estendeu de forma delicada o seu braço, com a palma da mão virada para cima em minha direção. Eu senti em mim um tremor, um arrepiar nas costas seguido de um ligeiro aperto na barriga. "Que quererá ela de mim?" - disse para mim próprio.
Foi então que sussurrou: "Dança comigo.", sorriu e apertou a minha mão que foi de encontro à dela.
Começamos a dançar.
Ela envolveu seus braços em mim, como se desse um forte abraço repleto de saudades, senti até um respirar fundo, como se estivesse a ingerir o meu perfume.
Dançamos lentamente em silêncio. Senti o seu corpo quente e seu coração a acalmar junto ao meu corpo.
Ela então rompeu o silêncio e encostou sua cabeça ao meu ombro.
- Senti a tua falta. Continuo magoada. Mas não aguentava mais estar sem teus braços à minha volta. - olhou para mim com um novo ligeiro sorriso e um brilho nos seus olhos. - Sempre quis dançar assim contigo. Não me largues hoje.
Trrrriiimmmmmmmm!!!! - Acordei e tudo aquilo diluísse no ar, quando as minhas pálpebras se abriram.

Anónimo