quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dragão de Sangue - um desabafo estúpido de um monstro -


- Como um Dragão de Sangue que sou sempre...

...vivi em tempos horrores... e ergui-me
sempre acreditei em mim e confiei
mas tudo isso se foi... deixou de ser
o maior horror é não saber o que se fez...
não acredito em mim nem confio na minha pessoa
quero agradecer a quem em tempos declarava que eu era um super ser, um ser de valor, um grande amigo, um bom pai, um ser de confiança... e finalmente por mostrar o monstro de ser que sou.
que tudo aquilo era uma mera ilusão e um engano... uma situação de carência e solidão talvez... uma mera paixão passageira... nada de importante ou de grande força...
temporário... 
sou algo que não sei... que essa pessoa sabe...
penso e repenso... diz q destrui tudo... mas o que concretamente???
... se não confiava em mim, se não acreditava em mim... se achava m um desequilibrado...
"dei cabo de tudo"... tudo o q????... do sonho, da ilusão... acho que dei cabo do q não existia... pois "nunca desistas, e eu não desistirei"... engraçado... não fui eu q desisti...
Mas eu, Dragão de Sangue, sei que viverei a minha maldição pra sempre... que a tal princesa não existe nem nunca existirá e que agora sofro de duas maldições... a de ser este Dragão de Sangue e não puder voltar a ser o homem que fui outrora, a outra de não voltar a ter coração, nem capacidade de amar sem ser ela... pois a feiticeira levou o coração e aprisionou num inquebrável cofre...
- Mas fizeste bem, pois só t faria mal, sou um ser mau, um Dragão de Sangue. Desejo que sejas muito feliz com quem amas, com esse teu companheiro. - Grita o Dragão de Sangue do alto da montanha.
E assim voltou a esconder no covil embrulhado no negro.
Antes de pousar a cabeça no pó vermelho do leito do covil sussurrou: - Obrigado por teres m dado momentos de felicidade, d seres a mulher q eu amo, obrigado por tudo, pelo afeto q partilhaste com este ser horroroso.
E o covil foi invadido plo silêncio.

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