(Com o sol a bater na
face esquerda, tentando olhar para a montra)
- Não esperava por esta. Apesar
de estar a sentir o calor do sol, sinto
que a primavera invadiu os escombros do forte que outrora guardava o coração
que se encontra em cinzas.
Tenho sentido somente as sombras a
deambularem por entre as réstias do forte, ouve-se o silvo do vento a chamar em
silêncio por… algo que já foi.
Quando venho aperceber que
pequenas flores e ervas espreitam por entre esses mesmos escombros e envolvem a
sombra com um brilho novo.
Tenho medo, pois é mais um sonho
impossível e inatingível. Algo precioso que não possuo o mapa desse tesouro que
corsários enterraram em segredo. (...)
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