domingo, 27 de novembro de 2011

Saudade e dor... desalento... solidão...


Hoje tive vontade de gritar ao mundo que estou farto desta solidão.
Hoje tive vontade de gritar de tantas dores que apertam o coração.

Sinto saudades de uma grande amizade que não tenho com mais ninguém, que sinto a falta do rir, do conversar, do partilhar o dia a dia.

Perdi tudo isto numa noite que nem sei o que fiz.
Perdi isto sem desejar que acontecesse.

Era a ultima coisa no meu universo que eu queria, era perder essa grande amizade.
Dói imenso, esta solidão, este vazio de não ter a tal amiga que eu encontrei um dia, um verdadeiro tesouro.
Raro e único.

Mas eu tive de fazer asneira, e uma que nem sei o que fiz, não tenho memórias desse acto.
Destrui a mim mesmo.

A minha vida é uma tempestade, que eu ia aguentando com essa amizade, que agora não existe.
Saudade, falta que ela me faz, pois era o meu conforto, a minha calma, o meu porto de abrigo.

A mim só bastava-me essa amizade, e tinha tudo.
Agora nada... vazio... vazio na memoria e da amizade...

Não tenho ninguém que possa ocupar esse lugar tão especial.
Tento me perdoar do acto selvático que cometi a mim próprio, em destruir essa amizade tão especial.

Passo os dias a tentar que acções cometi que foram assim tão destruidoras.
Passo os dias a sentir a sua falta. A falta da sua voz, presença e companhia amiga.

É tão duro e difícil, mas terei de viver sem essa amizade... que levou uma grande parte de mim.
Lamento muito, peço constantemente perdão a mim... mas não me perdoo... 

Não queria cometer tal acto... mas fiz e agora vivo este inferno.

sábado, 26 de novembro de 2011

Só... vazio


Eu sei que não sou o melhor homem neste universo.
Eu sei que não sou o pior homem neste universo.

Acredito que tenho valor.
Acredito que tenho "desvalor".

Como qualquer humano tenho bem e mal na minha forma.

Sou verdadeiro e real.
Sou honesto e pacifico.

Tive alguém muito especial na minha vida, dei cabo de tudo. Destrui o meu paraiso e fiz nascer o meu inferno.

Amo com o coração.
Amo com a alma e a razão.

Como tudo isto está vazio, invadido e preenchido pela solidão.

Só que erro como qualquer humano, tenho falhas como qualquer ser.
Só preciso de carinho, afecto, muito respeito e confiança naquele ser que sou.

Só e vazio está o meu ser neste mundo... gostava de ter a capacidade de votlar a tras no tempo e reconquistar o tesouro perdido... eu sou melhor, eu sou bonito, eu sou amigo, eu sou honesto, eu sou pacifico, eu sou um humano de muito valor... mas estou só e neste vazio...

Para que? Se aqueles que tem menos valor ou pior do que eu, tem o mundo preenchido.

Simplesmente sinto que falhei e destrui tudo... era unica, é linda... apesar das suas falhas e defeitos ela é uma verdadeira mulher, linda e inteligente... eu perdi-a.

E aquele espaço nunca será preenchido. Eu não recupero a memória nem a minha honra.
Eu perdi quase tudo... eu perdi a minha felicidade... não por ter perdido a ela... mas porque a minha mente ficou negra, vazia no certo instante...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Furacão... tempestade que assola a alma... de um Dragão de Sangue


Nem mesmo no seu covil o Dragão de Sangue se sente seguro. Pois dentro de si está a acontecer o maior furacão da sua vida.
Se o Dragão de Sangue pudesse terminaria e apagava todo o ano, bons e maus momentos que viveu.

Dói por saudade dos bons momentos que viveu, dói pelos horríveis momentos que está a passar.
Nunca amou assim, com tanta intensidade.
Nunca amou verdadeiramente.
Nunca se sentiu tão perdido como agora.

Os gritos interiores rasgam a alma e fazem sangrar o seu coração de fogo.
Um enorme vulcão assola o seu ser, queimando tudo por onde passa, a lava de vergonha, ódio, dor e amor.
Tudo isto brota de dentro e cria um gigantesco furacão que destrói tudo aquilo que outrora foi construído.

O Dragão de Sangue não tem mais forças, sente-se desgastado.

As suas asas não conseguem abrir de tão dormentes e feridas.
O seu fogo não jorra mais.
O seu uivo se encontra tão fraco como uma brisa entre as árvores à volta do covil.

O Dragão de Sangue sabe que tem de mudar de pele, largar o passado e renascer.
Mas já não há mais lago de lava quente onde o ritual de renascimento se dava.
Agora só resta rocha negra e cortante, onde já várias vezes desferiu em si, golpes profundos para arrancar a pele velha e ardente.

O Dragão de Sangue começa a acreditar que realmente é um monstro, pois não consegue entender como é que, já ninguém, vê nos seus olhos confiança e crença... daquilo que é verdadeiramente, um ser bom e honrado… todo essa essência se foi, escorreu por entre as suas escamas e evaporou no calor do seu coração de fogo?

Os sonhos se tornaram em pesadelos, a solidão em espinhos, a vontade num poço, o desejo em ácido. Tudo misturado, criando este gigantesco furacão que invade a alma e a corrompe.

Os olhares dos que envolvem, arrancam as ultimas defesas deste atormentado Dragão de Sangue.

Outrora este ser tinha para além do seu covil, outro refúgio, refugiava-se em tempos na sua labora. Agora é um inferno cada dia que é marcado com a troca do sol e da lua.

Perdido no seu interior, vê sua amada a difama-lo e a espezinha-lo. Quem em tempos dizia que este dragão era um ser de valor e especial.
Onde está tais tesouros e riquezas que habitavam no seu interior de dragão?

Sim, errou! Sim, fez coisas que não se recorda, sim, é um dragão! Mas um dragão que em tempos fora um humano.
Mas continua a ser o que sempre foi, bondoso, frágil, gentil, carente, carinhoso e dedicado.         

Merece castigo? Sim. Mas não na sua labora.
Deve, sim, ser castigado pela sua amada.

Mas, será que… será que… merece assim tanto, que lhe foi feito aos poucos, o que foi retirado e dito… por vezes há formas de magoar piores… mais silenciosas e dolorosas…
Mas, claro ele merece castigo e o Dragão de Sangue o sabe.

Mas ele sente, tem dentro de si tudo aquilo que fez brilhar, ou… todos estes sentimentos evaporam-se com o fogo que o devasta no seu interior, pois o furacão alastra essas chamas pelo seu interior, consumindo tudo.

O Dragão de Sangue, usa as suas ultimas forças para se manter, mas o fogo o consome.
O Dragão de Sangue, que era outrora imune ao fogo, se tornou um pitéu para as chamas da dor, solidão, ódio e amor.

Este mítico ser só queria dormir em paz, descansar sem as sombras de pesadelos de um vazio que preenche a sua mente.
Deseja que o mago não o visite nos seus sonhos e peça para não desistir da sua filha.
Deseja paz.

O Dragão de Sangue, só quer ser feliz e encontrar a sua paz.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

perdi memória... fiz o que não sei... a dor do dragão de sangue...


numa noite onde eu me perdi... a minha memória falha... gostaria de saber o que fiz... pois eu não me recordo, só de pequenas coisas.

busco em mim recordar e só obtenho vazio, negro... como se não existisse memórias desse momento... sofro por isso ser tão real como respiro.

Sai do meu covil, feliz e bem disposto, convivi alegremente e voei pelo céu coberto de estrelas...

mas m perdi... de repente a noite se tornou ainda mais escura e deixou de haver estrelas ou luz...

gostava de saber o que fiz... pois todos dizem que fui horrivel... que este dragão de sangue foi mais monstro do que o costume...

mas por mais que esforce, não me recordo... será que alguém me conta e diz o que fiz... será que alguém sabe?? ou uma alma amiga ou até inimiga descreve o que a minha memória de dragão de sangue não recorda nem faz ideia do que fez de terrivel.. pois é um enorme vazio..

alguém ajuda a completar este puzzle que está vazio e sem contexto...alguém conta? pois não sei mesmo...

sei que errei... mas como? em que? de que forma?

a memória não contêm esses momentos... este dragão se sente envergonhado do que conta do que ele fez... mas não tem memória ou se lembra do que se passou... estou perdi...

alguém tem a coragem de repor o que falta neste dragão de sangue... os momentos perdidos e vazios de sua memória??

senti-me culpado do que não me recordo... mas sei pelo pouco que me contaram... o povo foge quando voo por perto... daquilo que fui, que não me lembro...

este dragão se sente doente... perdido... e se detesta por não saber do que se passou em tais momentos... obscuros...

de uma noite que começou bem e terminou numa dor gigantesca... 

preciso de saber o que aconteceu... busco esse saber... procuro alguem que me descreva o vazio da minha memória... amigo ou inimigo... que seja corajoso e valente para contar esses momentos que se encontram apagados da minha memória...

ajuda!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dragão de sangue - Momentos assim… cantos escondidos… feitiço.


Há muito tempo existia um Dragão de Sangue que fugia da sua dor, escondendo-se no seu covil escuro.
Era um dragão raro, único como todos os outros. Um ser de valor inestimável, de grande importância, mas um solitário como muitos outros, a diferença era, somente o facto de ter sido amaldiçoado há muito tempo, num tempo em que as feiticeiras e magas lutavam nas sombras contra os feiticeiros e magos.
Voltemos ao nosso Dragão de Sangue, um ser amaldiçoado que sobrevive fugindo à sua dor que o rasga interiormente, provocando mudanças que o tornam naquilo que todos dizem ele ser, um monstro, um ser mau. Ao contrario de outros que o vêem como um ser bonito e magnifico, bom e meigo.
O Dragão de Sangue saia de vez enquanto do seu covil para esticar as suas asas e refrescar o ar dos seus pulmões. E num desses dias, de noite, como outros, ele encontrou a linda Princesa a passear pelos jardins, aproveitando o luar e a melodia nocturna.
O Dragão de Sangue, ama mas não é correspondido, e ainda se sente mais só. Ele pensava que seria esta a Princesa que o iria retirar daquela vida amaldiçoada.
Mas, foi um engano, uma ilusão. A Princesa diz ver o valor no dragão, mas tem pavor do Dragão de Sangue, não acredita que ele seja mais que um dragão de sangue, que este se torne num ser diferente, num homem, que outrora foi em tempos, que é ainda, mas transformado neste ser aparentemente horrível por um cruel feitiço.
Ele faria tudo por ela, ele tenta se esconder, voa bem alto com a esperança que as asa se cansem e ele se afunde a pico a alta velocidade, até se fundir com o chão e deixar de sentir a batida do seu coração quebrado em vários pedaços.
Todos os dias ele amaldiçoa a altura que foi enfeitiçado. Colocado nesta horrível prisão.
Ele só queria sentir o calor de uma carícia, o húmido dos seus lábios, o conforto do abraço, o odor do seu perfume natural. Ela é a brisa fresca num deserto, a calma das águas de um lago, a melodia de um bando de pássaros do paraíso, o calor de uma lareira numa tempestade de gelo. Ela é a princesa que ele se enamorou.

domingo, 14 de agosto de 2011

Voltei... afinal não foi o fim...

Pois aqui estou... não terminei...

Sinto que um novo inverno vai tomar conta da minha vida... sinto que afinal este inverno vai ser pior...

Estou de volta para gritar o que sinto e soltar as palavras que não ouviram, ouvem e exteriorizar as minhas emoções e dores...

Desculpem...

Espero no fundo do meu coração estar errado e o inverno não me invadir...

Sorriam!!!

O que procuro... o que busco...

O que procuro?... Que busco?...

Eu busco amar a pessoa que me faz sorrir, sentir vivo, e chorar... pois encontrei... o que procuro... encontrei-te e agora corro o risco de perder...

Procuro ser um humano feliz... como todos, a felicidade.

Busco o calor dos teus beijos, a calma dos teus abraços, a luz do teu sorriso... que tive e deixei ir.

Procuro algo simples e unico... o que encontrei... busco que voltes...

Eu procuro a companhia, amiga, mulher, amante... busco o que todos desejam... ser amado...

TU és a minha busca, a minha procura que encontrei...

Procuro viver, amar a unica estrela que ilumina o meu universo... TU

Só espero que não tenha de procurar mais... que eu realmente tenha encontrado e não perdido oque já tive...

Alegria, calma, entendimento, equilibrio, paz e o mais importante amor...