quarta-feira, 22 de abril de 2009

A brisa..... o horizonte....

Ao estar parado a olhar para o horizonte num dia de Abril, e sentir a brisa na pele, fez com que eu me sentisse ali e calmo.

Pensei, recordei, reflecti e analisei.

Naquele espaço temporal, a brisa trouxe sensações e levou emoções que borbulhavam no interior... devia ser da agua com gás... de tal forma que eu negava o que sentia, e decidi não negar a mim próprio o que sinto.

A vida é cada instante, é o momento ali vivido, é aquela fracção de segundos e não o que vem ou possivelmente pode chegar, acho que percebi, que o passado nos faz crescer mesmo que este traga dor e magoa.

Decidi crescer e evoluir, os meus sentimentos estavam aprisionados, os meus receios guardavam o meu ser, e não estava a viver, mas sim a sobreviver.

Vou viver, mas o presente... vou guardar o passado, e nem sonhar com o futuro, simplesmente imediato instante em que respiramos e bate o coração.

Veremos se assim resulta ou mais uma vez eu errei....?

terça-feira, 21 de abril de 2009

Como dizia o poeta:

“amor essa palavra de desvaneio
que provoca arrepio na espinha
e tormenta o desejo com provações
eu quero possuir-te em qualquer instante
e sentir o sabor e cheiro
desse amor que acabamos de fazer”

São lindas estas palavras, mas são sonhos de um solitário, de alguém que provou o doce da vida e não consegue esquecer.

Mas a vida não é só a tal palavra de desvaneio, é muito mais, e esse mais vem com as tempestades, provoca furacões no interior das almas e por vezes leva consigo as telhas, as janelas e até as paredes que protegem o intimo das agressões.

Acreditem que é muito mais, a vida tem outros arrepios, outros tormentos e desejos com provocações que inundam o ser, esse afogado em qualquer aspiração de possuir a tal palavra de desvaneio na sua pureza.

Para que ter esperança se essa foi gasta na caminhada, para que acreditar em milagres, se não existe santos.

São enganos, eu sou um engano.

terça-feira, 14 de abril de 2009

domingo, 29 de março de 2009

Demência

Instantânea volátil momentânea esporádica instancia louca sensação que fiquei preso num minúsculo universo em que não consigo encontrar saída ou caminho em direcção da continuidade temporal constante cíclica da vida.

Em que direcção, eu devo fugir ou percorrer... afinal será tenho de percorrer ou fugir... ou fico para sempre aqui preso...??

Todas as multiplicidades de um ser, concentram-se em um instante e aumenta de forma que provoca dor, tremuras, ansiedade, desespero.... AHAHAHAHAH... quero liberdade... viver!!!!!!!

O que será isto que sinto?



O que será esta dor?
O que será este tremor?

Não sei... e sei... não sei... sei...

terça-feira, 17 de março de 2009

Labirinto da vida

Ouvi um sussurro que alertou para o seguinte: - A vida é um labirinto em constante alteração.

Então pensei… também penso… claro.

Tem muita razão. Tem comparação.


Nós na vida caminhamos em diferentes direcções e deparamos com várias opções, encruzilhadas nas quais temos de tomar decisões.
Tal como no labirinto. Nele encontramos várias passagens e cruzamentos que nos obriga a decidir que orientação tomar em busca de uma saída.
Atenção!!! A saída do labirinto é o seu fim… como o fim da vida quando esta se encontra terminada, assim acontece no labirinto.

Tomei caminhos errados, só tenho de esperar encontrar o bom caminho de volta… de volta à procura de um novo labirinto… lol

Rosto e mil faces


Cada um de nós guarda em si um rosto com mil faces.

No meio de uma tempestade olha o horizonte a tua face expressa a angustia de nunca chegares ao fim.

No meio de uma tarde cheia de sol, sentes o calor a tua face expressa a ansiedade pelo toque suave de um beijo novo.

Somos seres naturais que tentamos ser artificiais a cada instante que a nossa face tenta gritar o que o coração apela.

Sinto que as máscaras que uso no diário da rotina que invade o meu vazio constante é perturbada pela a paz que o rosto dela trás, tenho necessidade de lhe dizer o quanto ela é bem vinda, mas a minha face reflecte a dor da fissura que se alarga na minha alma e se esconde no meu coração em construção de novo.

O meu rosto tenta descobrir uma nova face, pois estou rasgar com o negro que se instalou no sofá da minha pessoa.

Tu sabes quantas faces tens para o teu rosto? Eu já perdi a conta, a cada segundo faz nascer uma nova, enquanto esta dor ambígua dilacera no meu intimo facadas brutais de ódio de mim próprio.

quinta-feira, 5 de março de 2009

qualquer coisa .... vamos?

Por onde vamos?
Esta dor que explode todos os dias dentro do vazio mental de cada um de nós.
Para onde vamos?
Esta loucura que invade os sentidos sedentos por liberdade.
Porque vamos?
Esta ilha que nos isola a cada instante no breu de cada olhar.
Pelo que vamos?
Esta virose que impesta o odor de putrefacção do final.

.... Vamos?